'Zootopia 2' supera 1º com fofura e camadas escondidas após começo frustrante; g1 já viu

  • 26/11/2025
(Foto: Reprodução)
Assista ao trailer de 'Zootopia 2' Tem golpes que são velhos porque funcionam. Dá meio que para dizer que é o caso de "Zootopia 2", que aposta no ousado plano de começar mal para baixar expectativas e então poder surpreender o público. Ao estrear nesta quinta-feira (27) nos cinemas brasileiros, a continuação supera o sucesso de 2016 ao reforçar a fofura de seu elenco de animais antropomorfizados e revelar, aos poucos, as camadas escondidas na sua narrativa inocente demais à primeira vista. Para chegar até este ponto, no entanto, abusa de clichês antigos de animações sobre amizades improváveis e de histórias de detetives – a ponto de fazer até o fã mais devoto questionar se a sequência era mesmo necessária. Por sorte, estratégia ou um pouco dos dois, a sucessão de lugares-comuns pouco inspirados dá espaço para o desenvolvimento da relação dos protagonistas e para novos personagens que levam frescor à cidade habitada por bichos. Cena de 'Zootopia 2' Divulgação Presos no clichê "Zootopia 2" começa pouco tempo depois do fim da história do primeiro filme, uma decisão tomada para poder focar no amadurecimento da parceria entre a coelhinha policial (Ginnifer Goodwin, no original/Monica Iozzi, na versão brasileira) e o malandro raposa (Jason Bateman/Rodrigo Lombardi), que ganhou o próprio distintivo. Enquanto explora apenas o contraste gritante entre as personalidades da dupla e suas abordagens de trabalho, a trama não passa do previsível. O chefe não os respeita, seus colegas não os levam a sério – e ninguém acredita nas suspeitas da heroína de que algo muito escamoso com participação de cobras, espécie banida da cidade, está em andamento. Cena de 'Zootopia 2' Divulgação Quarteto fantástico É justamente essa narrativa mais cansada que dá as primeiras pistas de que há algo a mais no roteiro de Jared Bush, um dos diretores dos dois filmes que também ajudou a escrever o primeiro. As reviravoltas seguintes podem ser previsíveis, mas servem para introduzir um víbora de bom coração (Ke Huy Quan/Danton Mello) e uma castor conspiracionista (Fortune Feimster/Samira Fernandes) – novidades que se somam às discussões sobre aparências que enganam presentes no original, mas que poderiam sustentar facilmente uma animação própria. Fazia tempo que a Disney – um estúdio que já foi sinônimo de inovação, mas que há anos se contentava com mais do mesmo – não apresentava uma dinâmica tão leve, divertida e criativa quanto a do quarteto. Que o sucesso inevitável de "Zootopia 2" (o antecessor fez mais de US$ 1 bilhão em bilheterias) mostre que o caminho para o futuro talvez seja olhar um pouco mais para os passos que trouxeram a empresa até aqui. Cartela resenha crítica g1 Arte/g1

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/g1-ja-viu/noticia/2025/11/26/zootopia-2-supera-1o-com-fofura-e-camadas-escondidas-apos-comeco-frustrante-g1-ja-viu.ghtml


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