'Elio' é o auge da mesmice da Pixar, acomodada após revolucionar a animação há 30 anos; g1 já viu

  • 19/06/2025
(Foto: Reprodução)
Fofo, exageradamente doce e esquemático, novo filme que estreia nesta quinta-feira (19) é retrato de um estúdio sem ambição. A nova animação da Pixar, "Elio", é fofa, bonitinha e até um tanto emocionante. É também exageradamente doce, previsível e esquemática demais – enfim, mais do mesmo de um estúdio que, depois de revolucionar o gênero há 30 anos, se acomodou no próprio domínio. O filme que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (19) tem todas as características marcantes dos criadores de clássicos como "Toy Story" (1995), "Monstros S.A." (2001) e "Procurando Nemo" (2003): história familiar e comovente; visuais impecáveis; personagens queridos com olhos grandes e formas arredondadas. Falta, no entanto, a ambição criativa que levou o estúdio a liderar a transição da animação feita à mão para a computação gráfica que dominou o gênero nas últimas três décadas. O grande público-alvo, as crianças, não deve se importar muito, é claro. Há cores e correria e aventura de sobra para os mais jovens se entreterem – mas é impossível imaginar que "Elio" se junte ao panteão já citado. No fim do dia, tudo no filme já foi feito muito antes, e muito melhor. Assista ao trailer de 'Elio' A fórmula Pixar "Elio" conta a história do menino do título, um garoto obcecado por vida alienígena, e alienado dos demais humanos, que precisa enfrentar uma ameaça intergaláctica – e quem sabe fazer alguns amigos no processo. Depois de um adiamento de mais de um ano para o lançamento e notícias de que a Disney não estava tão confiante, a animação até que surpreende positivamente. Longe de ser ruim, há momentos em que chega perto de emocionar, por mais que o faça sem qualquer sutileza. O problema é que a sensação de "eu já vi isso antes" dá as caras no primeiro quadro, em um flashback do protagonista ainda mais novo, e nunca chega perto de ir embora. Trinta anos depois de revolucionar as animações, a Pixar não consegue escapar da própria fórmula: Abrir com um trauma familiar; passar por um protagonista sonhador em uma jornada fantástica; e terminar com um grande amadurecimento misturado com resignação. O estúdio já foi ícone da inovação narrativa e tecnológica do gênero quando surgiu nos anos 1990. Há alguns anos, mesmo com sucessos gigantescos como o de "Divertida mente 2" (2024), a empresa parece mais um dinossauro – criatura grande e acomodada demais para perceber a chegada do meteoro. Cena de 'Elio' Divulgação g1

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/g1-ja-viu/noticia/2025/06/19/elio-e-o-auge-da-mesmice-da-pixar-acomodada-apos-revolucionar-a-animacao-ha-30-anos-g1-ja-viu.ghtml


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